segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A GATA XENA E A CADELA POLY

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Pracidina Chaga Correia

A GATA XENA
E      A 
CADELA POLY



1ª Edição
Rondonópolis – Mato Grosso
Ano 2008




Salmos 71.17-18
Desde a minha juventude, ó Deus, tens me ensinado, e até hoje eu anuncio as tuas maravilhas. Agora que estou velho, de cabelos brancos, não me abandones, ó Deus, para que eu possa falar da tua força aos nossos filhos, e do teu poder às futuras gerações.
                    AGRADECIMENTOS
Agradeço  a Jesus por me dar a graça de poder escrever esta historinha infantil inspirada em minha cadelinha Poly e na pequena gatinha Xena.
Quero agradecer à Lucia, ao Marco Antônio e à Lidiany por ter me dado o mais pelos  lindos presentes de Deus, que são meus lindos netinhos Guilherme Antônio e Gabriel Antônio.
Aproveito neste livro para agradecer à minha família pela a paciência e tolerância , especialmente nos momentos de minha ausência em ter que ficar sem minha presença de vez em quando, nas reuniões ou festinhas de família, uma vez que estou sempre para dedicar-me a  isolada ha escrever os meus livros. Não posso deixar de citar A minha gratidão também à minha Comunidade São Francisco, onde me fortaleço espiritualmente e renovo constantemente as minhas forças na caminhada de fé.
Enfim,  agradeço a todas as minhas amigas e amigos, por tudo o que significam em minha vida. Obrigada a todos , de coração,  e que  Jesus vos abençoem infinitamente.





A GATA XENA E A CADELA POLY

I Capitulo.
 











Em um dia chuvoso, Gabriel Antônio, um garoto de oito anos de idade, voltava da escola, cantando, em sua bicicleta, e distraído quase atropelou um gato preto recém-nascido. Logo, que viu parou... E ficando com pena do pequeno gato se pôs a ajudá-lo. Percebeu que vinham vários carros em alta velocidade em direção a ele. No momento, nem pensou no perigo que corria. Desceu de sua bicicleta e acenou com a mão, correndo o risco de ser atropelado. Gritou:
- Parem! Parem! Cuidado pessoal tem um gatinho no meio da rua.
Como o animalzinho era muito pequeno, as pessoas não estavam entendendo o ocorrido e buzinavam pedindo para o garoto:
- Saia do meio da rua garoto! Você não está vendo que pode ser atropelado?
Mesmo assim, insistindo pelo bloqueio da rua, o garoto tomou em suas mãos o pequeno animalzinho todo molhado, subiu em sua bicicleta e saiu correndo em direção à sua casa.
Chegando em casa, sua mãe,  Dona Branquinha mãe do garoto logo que viu aquele filhote de gato nas mãos dele, lhe disse:
- O que é isto? Onde você achou este gato?
Gabriel Antônio contou todo o acontecido à sua mãe e esta, cheia de compaixão daquele pobre filhote de gato, disse:



- Coitado! E também está todo ensopado, deve ser por isso que está assustado. Mais parece um gambá de tão feio que é. E como está desnutrido!
 E assim Dona Branquinha, ficou pensando que nome dar àquele animalzinho. Procurou se certificar sobre o sexo do pequeno gato para lhe dar um nome e percebeu que era fêmea. Recordou do nome Xena, que ouvira falar num jornal de televisão, e assim resolveu batizar por este nome.
Gabriel Antônio muito curioso, perguntou a sua mãe o motivo do nome Xena e então sua mãe respondeu:
- Filho, Xena é o nome que deram ao décimo Planeta do Sistema Solar que descobriram há poucos dias atrás.
O que é Sistema Solar mamãe?











O Sistema solar consiste de um conjunto de estrelas: uma estrela média, a que chamamos Sol, os planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão e agora recentemente encontraram mais um que colocaram o nome de planeta Xena que também faz parte do nosso Sistema Solar.
Gabriel Antônio admirado disse:
Hum! Então Xena ficará famosa também. Igual aos outros planetas do sistema solar.
Dona Branquinha teve que explicar tudo sobre o Sistema Solar ao pequeno Gabriel.




YASMIM IRMÃ DE GABRIEL ANTONIO.
II Capitulo.
Yasmim, irmã de Gabriel Antônio, como gostava muito de animais mais que depressa arrumou leite para Xena, e também uma caixa de sapato que serviu de casa para Xena a gatinha, pois o bichinho indefeso estava com frio e muito abatido.
A gatinha devia ter uns dez dias mais ou menos de nascida, doente, ninguém dizia que iria sobreviver. Tomava leite no pires, segurando na borda e mamava incessantemente, devia imaginar que era a teta de sua mãe.







Xena encontrou na casa uma cadela por nome Polly que  não gostou da ideia de ter uma nova moradora naquela casa, ficou zangada e muito brava ficou pensando e começou a pensar:
- Que gata horrorosa! Logo vai querer tomar o meu lugar, sou a única nesta casa há anos. Porém, devagar, Xena foi conquistando a sua simpatia. Até porque, Xena ficava a maior parte do tempo no telhado, não invadindo  e não invadia o espaço da Polly.   E assim devagar foi se acostumando com sua presença.
As duas passavam horas brincando no jardim. De vez em quando Xena queria dar uma de esperta tentava enganar a Polly, mas esta  com a Polly, portanto, Polly a colocava em seu devido lugar, no telhado, mostrando que quem mandava no quintal era ela.






Em uma noite de um calor intenso Xena não conseguia dormir. Procurando o que fazer algo para passar o tempo foi ao banheiro da varanda, puxou o papel higiênico do rolo e o esparramou em toda a varanda. Quando Polly que era toda certinha e sensata quando  viu, como é toda certinha e sensata  aquela bagunça, deu-lhe uma bronca e em seguida deu-lhe uma surra tão grande que Polly ficou toda suja que se sujou toda. Logo que Yasmim viu ficou com pena dela teve que lhe dar um bom banho, isso serviu de lição e  nunca mais ela aprontou outra igual a essa.
     
O JARDIM
III Capitulo.
Xena adorava brincar no jardim;  passava a maior do tempo em cima das árvores está sempre e chamava chamando Polly para subir também. Certo dia Xena, que era muito sapeca,  estava muito inspirada: e sapeca subiu na arvore mussaênda e ficou insistindo com Polly para subir também:
- Venha Polly, não tenha medo.
- Não, cão não sobe em árvore, respondia Polly.
- Sobe sim, é só você querer.
- Não Xena, eu não consigo.
- Consegue sim, venha,  experimente, você vai conseguir.




Polly tentou, tentou,  até que conseguiu subir na mini-ixora;  dela passou para o pé de mussaênda. Quando olhou para baixo viu que estava muito alto, ficou com medo, começou a chorar e dizia para Xena:
- Xena, por favor, me tire daqui. Eu tenho medo de altura.
- Você não conseguiu subir? Agora tem que manter a calma. Não olhe para baixo, senão com certeza o tombo será certo.grande.
        Polly tentou fazer como Xena disse, mas, escorregou, caiu em cima de algo macio e disse:
- Ai! Hum, ainda bem que cai em cima da mini-ixora e ela é macia, senão eu teria me machucado.











E agora, o que faço Xena?
Com muito esforço da mini ixora ela conseguiu descer até o chão, e já em terra firme ficou brava com Xena e disse:
- Nunca mais vou acreditar em sua conversa Xena. Meu lugar é aqui embaixo, em terra firme. Fique no seu.
Xena ficou rindo dela. Polly retrucou trêmula:
- Pode deixar você poderá precisar de mim. Não é assim que se faz com amiga.




XENA, BELA E INTELIGENTE.
IV Capitulo
Xena foi crescendo em tamanho, beleza e inteligência. Todos que a viam gostavam dela, principalmente as crianças.  O Bairro inteiro a conhecia por causa das peripécias que aprontava. Uma dessas travessuras era  ficar escondida atrás das coisas e quando alguém passava, ela dava um salto e agarrava nas pernas das pessoas, ainda bem que não mordia. 
Bem, falando a verdade quando ela não agrada gostava muito de uma pessoa aí sim, tinha que ter cuidado, pois às vezes podia até machucar. Lembrando de uma Certa vez chegou um Amigo nosso, o Fernando, e ela aprontou mais uma de suas travessuras: ela agarrou em sua perna e só largou depois de muito esforço de Iasmim.
Xena se tornou em uma gata faceira e muito bonita.
Eduardo Henrique, primo de Gabriel Antônio, com seus quatro anos de idade, vinha todos os dias brincar com ela, que e acabou se apaixonando pela simpática e agradável gata.
E, ela toda faceira percebendo a paixão do Dudu, fazia gracinhas e ficava toda dengosa no colo dele. Dudu é era o único que podia pegá-la e acariciá-la sem que ela se importasse.
Certo dia Dudu pediu para Dona Branquinha para que deixasse levar a Xena para sua casa, que aceitou, pois sabia sabendo que gato sempre retorna à casa. Não deu outra, foi com ele toda feliz, porém retornou logo em seguida.
Portanto, esse foi o motivo para Dudu entrar em prantos, pedindo para sua mãe que a trouxesse de volta ou arrumasse uma igualzinha a Xena. Amanda sua mãe, lhe prometeu arrumar um gatinho igual à Xena para ele.
Quando chegava à noite Xena sumia.  Subia nos telhados das casas dos vizinhos e ia de telhado em telhado até chegar à casa de Dudu, sabendo porque sabia ela que lá também receberia muito carinho e deliciosos petiscos. 



XENA VISITA TODA A REDONDEZA
VI Capitulo

Nessas Em suas andanças ela Xena visitava também toda a vizinhança que a tratava com muito carinho e afeição. Só aparecia pela manhã para dormir. Isto é, por que ela já está habituada a dormir na cama da Iasmim.  Xena já parecia ser  a Que mais parece à dona da cama:  deitava toda estirada e com a cabeça no travesseiro.  Que até Com tanta pose, parecia até gente e não gata.
Numa manhã ensolarada Xena estava por ali brigando e tomando o sol como de costume, quando resolveu sair e dar uma volta pelas arredores.  Já eram umas duas horas da tarde e ainda não havia voltado.
Gabriel Antônio ao chegar da escola, sentiu sua falta e passou a procurá-la. Todos da casa passaram começaram  a ajudá-lo também, mas, nada de encontrá-la. Subiram nos telhados, andaram procurando por os lugares possíveis e imaginários e em todas as casas, portanto, mas nada da Xena aparecer.
O Corpo de Bombeiro, a Policia Militar e Civil, toda a comunidade foi acionada para ajudar a procurar de Xena. E nada. O que desparecimento de Xena motivou provocou a internação de Gabriel Antônio no pronto socorro da Cidade. O garoto estava com uma febre que não havia remédio que passasse e também não parava de chorar por causa do animalzinho de estimação.
Dona Branquinha e Yasmim também foram a todos os vizinhos e nada de encontrar Xena. Não teve lugar que onde não haviam procurado. Apenas um lugar eles haviam esquecido: de procurar na casa de Dudu. Gabriel Antônio muito esperto lembrou o quanto Dudu era apaixonado por ela.
E neste dia Dudu não havia aparecido para ver Xena.  visto como,  Nos outros dias, sempre que chegava da escola passava por lá para dar um abraço nela, motivo pelo qual desconfiou Gabriel Antônio que Xena só poderia estar na casa de seu primo Dudu.
Falou desesperado para sua mãe, ainda no hospital:
- Ah! Já sei, Xena está na casa de Dudu. Foi ele, o Dudu. Ele está com a ela.
- Imagina filho, você acha que o Dudu iria levar a Xena e ela não iria voltar?
- Não sei mãe, mas ele gosta muito dela e a queria muito para ele.


- Bom, ainda não fomos lá para ver, mas farei isso imediatamente.
Lá chegando, encontraram apenas Dona Maria, empregada da casa, que respondeu:
- O Dudu foi para a fazenda com seus pais e só voltam amanhã, não foi à aula hoje.
Preocupados, com a doença de Gabriel Antônio Dona Branquinha e Seu Jura, pai dele, resolveram ir até a fazenda dos pais de Dudu para perguntarem se eles haviam visto Xena, uma vez que os médicos tinham lhes dito que a cura dele dependia do retorno de seu bichinho de estimação. Tal foi surpresa: Surpreenderam encontraram  Xena nos braços de Dudu.
Aliviados, ligaram imediatamente para o Paramédico que informou a Gabriel o ocorrido.
Portanto No entanto,  o que mais os surpreendeu os pais de Gabriel Antonio foi o fato que Xena não demonstrou interesse algum em voltar: , porém, entrava no carro e saia e ia  para o colo de Dudu. Sentiram que Xena se sentiu dividida: queria voltar para casa, mas também não queria deixar Dudu.
Com muita insistência conseguiram levar Xena,  que saiu com olhos marejados de lágrimas. Dudu nem se fala, ficou em pranto.
Assim que os paramédicos falaram a Gabriel Antônio o que havia acontecido,  a febre abaixou e em seguida deram alta a ele.  Quando chegou em sua casa, de longe viu Xena, veio correndo, a pegou em seus braços, subiu no telhado com ela e lá ficaram por um bom tempo.
Por incrível que pareça não se sabe como, a Polly subiu juntamente com eles no telhado, sem demonstrar qualquer tipo de medo. Ao escurecer Gabriel Antônio desceu Polly e Xena e nesta noite as duas passaram a noite juntas. 
Polly demonstrando muito eufórica nem conseguiu dormir, latiu a noite inteira e Xena apenas miava, rosando encostadinha nela.







RETORNO DA FAZENDA
VII Capitulo.

Amanda preocupada com Gabriel Antônio, ao retornar da Fazenda procurou Dona Branquinha para saber como ele estava, e ao mesmo tempo explicar o motivo de terem levado a Xena.
Amanda disse:
- Quando entramos no carro ao sair para a Fazenda, não percebemos a presença de Xena. Nem mesmo o Dudu. Mas, no entanto quando lá chegamos, vimos que Xena estava embaixo do banco. E como não podíamos voltar, então, deixamos para trazê-la no outro dia.
Pediu um monte de desculpas por não imaginar os transtornos que causariam a todos.
Passado uns dias Xena sumiu de novo, procuraram em todos os lugares, como da outra vez. Até a Polly estava preocupada com seu sumiço. Assim ela começou a procurá-la também.
Ficou latindo chamando:
- Xena... Xena...
De repente ela ouviu bem distante um miado bem fraquinho em cima do telhado da vizinha Joana, que a chamou:
- Xena, onde você está?
- Estou aqui, Polly. Eu subi ontem à noite para pegar uns ratos e acabei encontrando uma porção de ração e comi . Desde então, me deu moleza e nem percebi agarrei no sono e não vi as horas passar e agora não consigo descer.
- Ah! Agora eu poderia me vingar de você, mas, ainda bem que onde moro não fui ensinada a fazer o mal e sim o bem a quem nos fizer o mal. Você me fez subir na árvore sabendo que cachorro não consegue subir.
Xena toda dengosa disse para Polly:
- Oh! Polly desculpe. Eu fui maldosa com você. Por favor, me perdoe.







- Está bem, esperdoada, mas, você também tem que saber que não podemos agir com maldade com ninguém, nem com nossos inimigos e muito menos com nossos amigos.
E assim Polly foi chamar Yasmim que veio correndo e teve que conseguir uma escada para tirá-la do telhado.
Quando Xena desceu do telhado agarrou Polly e disse:
- Obrigada amiga, por me ajudar!!  Nunca mais vou chamá-la para subir em arvore.
E assim as duas retornaram felizes para casa. E Gabriel Antônio e Dudu também ficaram muito contentes.




FIM