http://ANINHA E O PEIXE DOURADO">
Pracidina Chaga Correia
1ª Edição
Rondonópolis – Mato
Grosso
Ano
2008
Salmos 71.17-18
Desde a minha juventude, ó Deus, tens me ensinado, e até hoje eu anuncio
as tuas maravilhas. Agora que estou velho, de cabelos brancos, não me
abandones, ó Deus, para que eu possa falar da tua força aos nossos filhos, e do
teu poder às futuras gerações.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a
Jesus por me dar a graça de poder escrever esta historinha
infantil inspirada em minha cadelinha Poly e na
pequena gatinha Xena.
Quero agradecer à Lucia, ao Marco Antônio e à Lidiany
por ter me
dado o mais pelos lindos presentes de Deus, que são meus lindos netinhos Guilherme Antônio e
Gabriel Antônio.
Aproveito neste livro para agradecer à minha
família pela a paciência e tolerância , especialmente nos momentos de minha
ausência em
ter que ficar sem minha presença de vez em quando, nas reuniões ou
festinhas de família, uma vez que estou sempre para
dedicar-me a isolada ha
escrever os meus livros. Não posso deixar de citar A
minha gratidão também à minha Comunidade
São Francisco, onde me fortaleço espiritualmente e
renovo constantemente as minhas forças na caminhada de fé.
Enfim, agradeço
a todas as minhas amigas e amigos, por tudo o que
significam em minha vida. Obrigada a todos ,
de coração, e que Jesus vos
abençoem
infinitamente.
A GATA XENA E A CADELA POLY
I
Capitulo.
Em um dia
chuvoso, Gabriel Antônio, um garoto de oito anos de idade, voltava da escola, cantando, em sua bicicleta, e distraído quase
atropelou um gato preto recém-nascido. Logo, que viu parou... E ficando com
pena do pequeno gato se pôs a ajudá-lo. Percebeu que vinham vários carros em
alta velocidade em direção a ele. No momento, nem pensou no perigo que corria.
Desceu de sua bicicleta e acenou com a mão, correndo o risco de ser atropelado.
Gritou:
- Parem!
Parem! Cuidado pessoal tem um gatinho no meio da rua.
Como o
animalzinho era muito pequeno, as pessoas não estavam entendendo o ocorrido e
buzinavam pedindo para o garoto:
- Saia do
meio da rua garoto! Você não está vendo que pode ser atropelado?
Mesmo assim,
insistindo pelo bloqueio da rua, o garoto tomou em suas mãos o pequeno
animalzinho todo molhado, subiu em sua bicicleta e saiu correndo em direção à sua casa.
Chegando em casa, sua mãe, Dona Branquinha mãe
do garoto
logo que viu aquele filhote de gato nas mãos dele, lhe disse:
- O que é
isto? Onde você achou este gato?
Gabriel
Antônio contou todo o acontecido à
sua mãe e
esta, cheia
de compaixão daquele pobre filhote de gato, disse:
- Coitado! E
também está todo ensopado, deve ser por isso que está assustado. Mais parece um
gambá de tão feio que é. E como está desnutrido!
E assim Dona Branquinha, ficou pensando que
nome dar àquele animalzinho.
Procurou se certificar sobre o sexo do pequeno gato para lhe dar um nome e percebeu que era fêmea.
Recordou do nome Xena,
que ouvira falar num jornal de televisão, e assim resolveu batizar por este
nome.
Gabriel
Antônio muito curioso, perguntou a sua mãe o motivo do nome Xena e então sua
mãe respondeu:
- Filho,
Xena é o nome que deram ao décimo Planeta do Sistema Solar que descobriram há
poucos dias atrás.
O que é
Sistema Solar mamãe?
O Sistema
solar consiste de um conjunto de estrelas: uma estrela média, a que chamamos Sol, os planetas Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão e agora
recentemente encontraram mais um que colocaram o nome de planeta Xena que
também faz parte do nosso Sistema Solar.
Gabriel
Antônio admirado disse:
Hum! Então
Xena ficará famosa também. Igual aos
outros planetas do sistema solar.
Dona
Branquinha teve que explicar tudo sobre o Sistema Solar ao pequeno Gabriel.
YASMIM IRMÃ DE GABRIEL
ANTONIO.
II Capitulo.
Yasmim, irmã de Gabriel Antônio, como gostava muito de animais
mais que depressa arrumou leite para Xena, e também uma caixa de sapato que
serviu de casa para Xena a gatinha, pois o
bichinho indefeso estava com frio e muito abatido.
A gatinha
devia ter uns dez dias mais ou menos de nascida, doente, ninguém dizia que iria
sobreviver. Tomava leite no pires, segurando na borda e mamava incessantemente,
devia imaginar que era a teta de sua mãe.
Xena
encontrou na casa uma cadela por nome Polly que não gostou da ideia de ter
uma nova moradora naquela casa, ficou zangada e muito brava ficou pensando e começou a pensar:
- Que gata
horrorosa! Logo vai querer tomar o meu lugar, sou a única nesta casa há anos. Porém,
devagar, Xena foi conquistando a sua simpatia.
Até porque, Xena ficava a maior parte do tempo no
telhado, não invadindo e não invadia o espaço da Polly. E assim
devagar foi se acostumando com sua presença.
As duas
passavam horas brincando no jardim. De
vez em quando Xena queria dar uma de esperta tentava enganar a
Polly, mas esta com a Polly, portanto, Polly a colocava em seu devido lugar, no
telhado, mostrando que quem
mandava no quintal era ela.
Em uma noite de um calor
intenso Xena não conseguia
dormir. Procurando o que fazer algo para passar o tempo foi ao banheiro da varanda, puxou o papel higiênico
do rolo e o esparramou em toda a
varanda. Quando Polly que era toda certinha e sensata quando viu, como é toda certinha e
sensata aquela bagunça, deu-lhe uma bronca e em seguida deu-lhe uma surra tão grande que
Polly ficou toda suja que se sujou toda. Logo que Yasmim viu ficou
com pena dela teve que lhe dar um bom banho, isso serviu de lição e nunca mais ela aprontou outra igual a essa.
O JARDIM
III Capitulo.
Xena adorava brincar no jardim; passava
a maior do tempo em cima das árvores está sempre e chamava chamando Polly para subir também. Certo dia Xena, que era muito sapeca, estava muito inspirada: e sapeca subiu na arvore
mussaênda e ficou insistindo com Polly para subir também:
- Venha Polly, não tenha medo.
- Não, cão
não sobe em árvore, respondia Polly.
- Sobe sim,
é só você querer.
- Não Xena,
eu não consigo.
- Consegue sim,
venha, experimente, você vai conseguir.
Polly tentou, tentou, até que conseguiu subir na mini-ixora; dela passou para o pé de mussaênda. Quando olhou para baixo
viu que estava muito alto, ficou com medo,
começou a chorar e dizia para Xena:
- Xena, por
favor, me tire daqui. Eu tenho medo de altura.
- Você não
conseguiu subir? Agora tem que manter a calma. Não olhe para baixo, senão
com certeza o tombo será certo.grande.
Polly tentou fazer como Xena disse,
mas, escorregou, caiu em cima de algo macio e disse:
- Ai! Hum,
ainda bem que cai em cima da mini-ixora e ela é macia, senão eu teria me machucado.
E agora, o
que faço Xena?
Com muito
esforço da mini ixora ela conseguiu descer
até o chão, e já em terra firme ficou brava com Xena e disse:
- Nunca mais
vou acreditar em sua conversa Xena. Meu lugar é aqui embaixo, em terra firme.
Fique no seu.
Xena ficou
rindo dela. Polly retrucou trêmula:
- Pode
deixar você poderá precisar de mim. Não é assim que se faz com amiga.
XENA, BELA E INTELIGENTE.
IV Capitulo
Xena foi
crescendo em tamanho, beleza e inteligência. Todos que a viam gostavam dela, principalmente as crianças. O Bairro inteiro a conhecia por causa das peripécias
que aprontava. Uma dessas travessuras era ficar escondida atrás das coisas e quando
alguém passava, ela dava um salto e agarrava nas pernas das pessoas,
ainda bem que não mordia.
Bem, falando
a verdade quando ela não agrada gostava muito de uma pessoa aí
sim, tinha que ter cuidado, pois às
vezes podia até machucar. Lembrando de uma Certa vez chegou um Amigo nosso, o Fernando,
e ela
aprontou mais uma de suas travessuras: ela agarrou em sua perna e
só largou depois de muito esforço de Iasmim.
Xena se
tornou em uma gata faceira e muito bonita.
Eduardo
Henrique, primo de Gabriel Antônio, com seus quatro anos de idade, vinha todos os dias brincar com ela, que e acabou se apaixonando pela simpática e
agradável gata.
E, ela toda faceira
percebendo a paixão do Dudu, fazia
gracinhas e ficava toda dengosa no colo dele. Dudu é era o único que podia pegá-la e acariciá-la
sem que ela se importasse.
Certo dia
Dudu pediu para Dona Branquinha para que deixasse levar a Xena para sua casa, que
aceitou, pois
sabia sabendo que gato sempre retorna à casa. Não deu outra, foi com ele toda
feliz, porém retornou logo em seguida.
Portanto, esse foi o motivo para Dudu
entrar em prantos, pedindo para sua mãe que a trouxesse de volta ou arrumasse uma
igualzinha a Xena. Amanda sua mãe, lhe prometeu arrumar um gatinho igual à Xena para ele.
Quando chegava à noite Xena sumia. Subia nos telhados das casas dos vizinhos e ia de telhado em telhado
até chegar à casa de Dudu, sabendo porque sabia ela que lá também receberia muito carinho e deliciosos petiscos.
XENA VISITA TODA A REDONDEZA
VI Capitulo
Nessas Em suas andanças ela Xena visitava também toda a
vizinhança que a tratava
com muito carinho e afeição. Só aparecia
pela manhã para dormir. Isto é, por que ela já está habituada a dormir
na cama da Iasmim. Xena já parecia ser a
Que mais parece à dona da cama: deitava
toda estirada e com a cabeça no travesseiro.
Que até Com tanta pose, parecia até gente e não gata.
Numa manhã
ensolarada Xena estava por ali brigando e tomando o sol como de costume, quando resolveu sair e dar uma volta
pelas arredores. Já eram umas duas horas da
tarde e ainda não havia voltado.
Gabriel
Antônio ao chegar da escola, sentiu sua falta e passou a procurá-la. Todos da casa passaram começaram a ajudá-lo também, mas, nada de encontrá-la. Subiram nos telhados,
andaram procurando por os lugares possíveis e imaginários e em todas as casas, portanto, mas nada da Xena aparecer.
O Corpo de
Bombeiro, a Policia Militar e Civil, toda a comunidade foi acionada para ajudar a procurar de Xena. E
nada. O que desparecimento de Xena motivou provocou a internação de Gabriel Antônio no pronto socorro da
Cidade. O garoto estava com uma
febre que não havia remédio que passasse e também não parava de chorar por
causa do animalzinho de estimação.
Dona
Branquinha e Yasmim também foram a todos os vizinhos e nada de encontrar Xena.
Não teve lugar que onde não haviam procurado.
Apenas um lugar eles haviam esquecido:
de procurar na casa de Dudu. Gabriel
Antônio muito esperto lembrou o quanto Dudu era apaixonado por ela.
E neste dia
Dudu não havia aparecido para ver Xena. visto como, Nos outros dias, sempre que chegava da
escola passava por lá para dar um abraço nela, motivo pelo qual desconfiou Gabriel Antônio que Xena só poderia estar
na casa de seu primo Dudu.
Falou
desesperado para sua mãe, ainda no hospital:
- Ah! Já
sei, Xena está na casa de Dudu. Foi ele, o Dudu. Ele está com a ela.
- Imagina
filho, você acha que o Dudu iria levar a Xena e ela não iria voltar?
- Não sei
mãe, mas ele gosta muito dela e a queria muito para ele.
- Bom, ainda
não fomos lá para ver, mas farei isso imediatamente.
Lá chegando,
encontraram apenas Dona Maria, empregada da casa, que
respondeu:
- O Dudu foi
para a fazenda com seus pais e só voltam amanhã, não foi à aula hoje.
Preocupados,
com a doença de Gabriel Antônio Dona Branquinha e Seu Jura, pai dele,
resolveram ir até a fazenda dos pais de Dudu para perguntarem se eles haviam visto
Xena, uma vez que os médicos tinham lhes dito que a cura dele dependia do
retorno de seu bichinho de estimação. Tal foi surpresa: Surpreenderam encontraram Xena nos braços de Dudu.
Aliviados,
ligaram imediatamente para o
Paramédico que informou a Gabriel o ocorrido.
Portanto No entanto, o que mais os surpreendeu
os pais de
Gabriel Antonio foi o fato que Xena não demonstrou interesse algum em voltar: , porém, entrava no carro e saia e ia para o colo de Dudu. Sentiram
que Xena se sentiu dividida:
queria voltar para casa, mas também não queria deixar Dudu.
Com muita
insistência conseguiram levar Xena, que
saiu com olhos marejados de lágrimas. Dudu nem se fala, ficou em pranto.
Assim que os
paramédicos falaram a Gabriel Antônio o que havia acontecido, a febre abaixou e em
seguida deram alta a ele. Quando chegou em sua casa, de longe viu
Xena, veio correndo, a
pegou em seus braços, subiu no telhado com ela e lá ficaram por um bom tempo.
Por incrível
que pareça não se sabe como, a Polly subiu juntamente com eles no telhado, sem demonstrar qualquer
tipo de medo. Ao escurecer Gabriel Antônio desceu Polly e Xena e nesta noite as
duas passaram a noite juntas.
Polly demonstrando muito eufórica nem conseguiu dormir, latiu a noite inteira e Xena
apenas miava, rosando encostadinha nela.
RETORNO DA FAZENDA
VII Capitulo.
Amanda
preocupada com Gabriel Antônio, ao retornar da Fazenda procurou Dona Branquinha
para saber como ele estava, e ao mesmo tempo explicar o motivo de terem levado
a Xena.
Amanda
disse:
- Quando
entramos no carro ao sair para a Fazenda, não percebemos a presença de Xena.
Nem mesmo o Dudu. Mas, no entanto quando lá chegamos,
vimos que Xena estava embaixo do banco. E como não podíamos voltar, então, deixamos para trazê-la no outro dia.
Pediu um
monte de desculpas por não imaginar os transtornos que causariam a todos.
Passado uns
dias Xena sumiu de novo, procuraram em todos os lugares, como da outra vez. Até
a Polly estava preocupada com seu sumiço. Assim ela começou a procurá-la
também.
Ficou
latindo chamando:
- Xena...
Xena...
De repente
ela ouviu bem distante um miado bem fraquinho em cima do telhado da vizinha Joana, que a chamou:
- Xena, onde
você está?
- Estou
aqui, Polly. Eu subi ontem à noite para pegar uns ratos e acabei encontrando
uma porção de ração e comi aí. Desde então, me deu moleza e nem
percebi agarrei no sono e não vi as horas passar e agora não consigo descer.
- Ah! Agora
eu poderia me vingar de você, mas, ainda bem que onde moro não fui ensinada a fazer
o mal e sim o bem a quem nos fizer o mal. Você me fez subir na árvore sabendo que cachorro não
consegue subir.
Xena toda
dengosa disse para Polly:
- Oh! Polly
desculpe. Eu fui maldosa com você. Por favor, me perdoe.
- Está bem,
está perdoada, mas, você
também tem que saber que não podemos agir com maldade com ninguém, nem com nossos
inimigos e muito menos com nossos amigos.
E assim
Polly foi chamar Yasmim que veio correndo e teve que conseguir uma escada para
tirá-la do telhado.
Quando Xena
desceu do telhado agarrou Polly e disse:
- Obrigada
amiga, por me ajudar!! Nunca
mais vou chamá-la para subir em arvore.
E assim as
duas retornaram felizes para casa. E Gabriel Antônio e Dudu também ficaram
muito contentes.
FIM